COVID-19
NOVO CORONAVÍRUS SARS-CoV-2

pandemia do coronavírus tem alarmado a população a nível mundial. Em Portugal, e no mundo, as entidades de saúde continuam a acompanhar a evolução do surto provocado pelo novo coronavírus, ao mesmo tempo que os centros de investigação colaboram na procura de soluções para o conter. 

O que é um coronavírus?

Os coronavírus pertencem a uma vasta família de vírus, com capacidade de infetar animais e pessoas. Normalmente estas infeções estão associadas ao sistema respiratório, podendo causar sintomas semelhantes aos de uma gripe comum ou evoluir para doenças mais graves, como uma pneumonia viral.

O que é a COVID-19?

COVID-19 é o nome da doença infecciosa causada pelo vírus da família dos coronavírus descoberto mais recentemente. Esta doença infecciosa ainda não tinha sido detetada antes da sua propagação na província de Hubei, na China, em dezembro de 2019.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) decidiu atribuir a designação de COVID-19 à doença provocada pelo vírus "SARS-CoV-2". O nome foi combinado da seguinte forma: "CO" para Corona, "VI" para vírus, "D" para disease [doença], e "19" para o ano em que foi reconhecida e identificada.

A semelhança de nomenclatura do "SARS-CoV-2" com a doença SARS, leva algumas pessoas a questionar se estaremos a falar da mesma doença.

Apesar da proximidade genética entre os dois vírus, e de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, a COVID-19 tem maior capacidade de dispersão, mas uma taxa de mortalidade menor. Quanto ao SARS, não são conhecidos casos desde 2003.

Como reconhecer os sintomas da COVID-19?

De acordo com os dados disponíveis e a informação difundida pelas organizações internacionais de saúde, a reação à COVID-19 pode ser muito diversa. Algumas pessoas podem não revelar quaisquer sintomas, enquanto outras podem ficar seriamente doentes. Os principais sinais incluem febre, tosse e dificuldade respiratória.

A maior parte das pessoas infetadas com o vírus apresenta sintomas leves e recupera. No entanto, algumas pessoas podem apresentar sintomas mais graves e sentir falta de ar. Este risco aumenta com a idade e com a existência prévia de outras condições como a diabetes, as doenças cardiovasculares e pulmonares ou insuficiências do sistema imunitário.

Como se proteger?

Nas regiões do mundo afetadas, a  Organização Mundial da Saúde  recomenda medidas de higiene e etiqueta respiratória para reduzir a exposição e transmissão da doença. Estas medidas incluem:

  • tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com a zona interior do cotovelo, nunca com as mãos; deitar sempre o lenço de papel no lixo);
  • lavar as mãos frequentemente (incluindo sempre que se assoar, espirrar, tossir ou após contacto direto com pessoas doentes)
  • evitar contacto próximo com pessoas com infeção respiratória.

 

O uso de máscara para proteção individual é recomendado a todos os profissionais de saúde, pessoas com sintomas de infeção respiratória (tosse ou espirro), suspeitos de infeção por COVID-19 e pessoas que prestem cuidados a suspeitos de infeção por COVID-19. A mesma  norma , definida pela DGS, indica ainda a utilização de máscaras cirúrgicas por trabalhadores no exercício de determinadas funções e pessoas mais vulneráveis, como idosos, portadores de doenças crónicas e estados de imunossupressão. Aplicando-se o Princípio da Precaução em Saúde Pública é ainda de considerar o uso de máscaras comunitárias a todos os que permaneçam em espaços interiores fechados com múltiplas pessoas.

A Organização Mundial de Saúde  e a  Direção Geral de Saúde , com o  Serviço Nacional de Saúde , são autoridades regulamentadoras de saúde que têm vindo a divulgar informações no formato de pergunta/resposta para esclarecer a população e dar conta das últimas notícias sobre este assunto

Veja o vídeo divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS)  com as informações mais relevantes sobre a COVID-19 e o vírus que causa esta doença infecciosa.

As redes sociais são excelentes ferramentas de comunicação, mas têm sido também alvo de disseminação de informações falsas, ou pouco exatas, sobre a COVID-19. Considerando que ainda há muito por descobrir sobre este vírus e que a situação relativamente a esta pandemia se altera a um ritmo acelerado, verifique se as fontes de informação são fidedignas antes de disseminar conteúdos.

A Ciência Viva está a acompanhar a evolução do coronavírus e atualizará esta página com informações relevantes e testemunhos de investigadores em Portugal, indo ao encontro das principais questões e dúvidas da população sobre a temática. Esta divulgação é feita em parceria com a Ordem dos Biólogos .